Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Um restinho de vinho na taça,
E os pingos da chuva que cai,
Deixando embaçada a vidraça,
E eu não vejo quem vem e quem vai.
O restinho do vinho não bebo,
Quero deixá-lo para quem,
Descobrir que a solidão é segredo,
De quem não vê quem vai e quem vem...
Que a chuva jamais acontece,
Nem o sol, nem mesmo anoitece,
Tudo é a vidraça embaçada
De onde não vejo nada!
Só escuto, ao longe, as vozes, os risos,
Os movimentos de uma porta que se abriu,
Porém o meu vai e vem tão ocioso,
Jamais saberá se alguém entrou ou saiu...
Gláucia Carvalho
5.nov.2008
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Imensidão
Eu sou muita e muitos,
Sou vácuos e vales,
E não pedi pra ser assim,
Brisa e ventania,
Eu sou um lado bom,
Mas também sou um lado ruim.
Eu sou mares e serras,
Sou luzes e trevas,
Sou tudo enxertado assim,
Sou pequena e imensa,
E tenho um imenso,
De tudo morando em mim...
Eu sou voz e silêncio,
De paz e intensos,
De calmas e turbilhões,
Sou até a alforria,
De minhas partilhas,
E assisto os meus furacões,
Eu sou cores, sou branco,
E num "black" eu me apago,
E fujo pra dentro de mim,
Eu sou assim...
Ah eu sou assim...
Sou o meu lado bom,
Mas também o meu lado ruim.
Quando Ele me vê, assim tão bipartida,
Com sua mão a me apaziguar,
Diz com a calma de Pai:
Te amo tanto, te fiz e conheço teus mares e cais...
E eu volto a ser a menina de tranças,
Que balança nas galhas em flor,
Porque Ele não muda,
Ele nunca mudou,
Porque os lados d'Ele,
São todos Amor!
(Ele nunca some, Ele nunca sai,
Não me deixa só, Ele jamais trái,
Ele arde a vida, da qual é o autor,
Ele é a vida, Ele é o amor!
Gláucia Carvalho
26.11.2007
(um bolero)
Sou vácuos e vales,
E não pedi pra ser assim,
Brisa e ventania,
Eu sou um lado bom,
Mas também sou um lado ruim.
Eu sou mares e serras,
Sou luzes e trevas,
Sou tudo enxertado assim,
Sou pequena e imensa,
E tenho um imenso,
De tudo morando em mim...
Eu sou voz e silêncio,
De paz e intensos,
De calmas e turbilhões,
Sou até a alforria,
De minhas partilhas,
E assisto os meus furacões,
Eu sou cores, sou branco,
E num "black" eu me apago,
E fujo pra dentro de mim,
Eu sou assim...
Ah eu sou assim...
Sou o meu lado bom,
Mas também o meu lado ruim.
Quando Ele me vê, assim tão bipartida,
Com sua mão a me apaziguar,
Diz com a calma de Pai:
Te amo tanto, te fiz e conheço teus mares e cais...
E eu volto a ser a menina de tranças,
Que balança nas galhas em flor,
Porque Ele não muda,
Ele nunca mudou,
Porque os lados d'Ele,
São todos Amor!
(Ele nunca some, Ele nunca sai,
Não me deixa só, Ele jamais trái,
Ele arde a vida, da qual é o autor,
Ele é a vida, Ele é o amor!
Gláucia Carvalho
26.11.2007
(um bolero)
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