Quem mede na concha de suas mãos os oceanos
Quem faz o tempo parar e para Ele não importa se um ou mil anos,
Quem criou cada estrela neste complexo indecifrável,
Quem deu a cada estrela seu próprio nome?
Quem é capaz de ser tão intenso em amar,
Que suas misericórdias duram eternamente,
Assim como são renovadas a cada manhã,
Quando a minha manhã, já é o entardecer de outro alguém?
Estes outros tantos que Ele ama por igual,
O homem criatura à sua imagem e semelhança
Quem mais que a nós Ele amaria?
Uma encarnação do trono para a estrebaria,
Um homem simples que não teve nada além da cruz,
E que é a essência do grande Criador.
Amor, amor, amor, amor!
A Ele toda glória,
Para Ele tudo que sou
E que os sussurros dos santos penetrem em minha alma,
Lembrando-me de onde vim e para onde vou!
Gláucia Carvalho
30.outubro.2011
(readaptado depois de um singelo alerta, à luz da palavra, por um grande poeta e grande amigo. Obrigada D.)
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
domingo, 30 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Espera
Vou vivendo a vida traiçoeira,
Jurando que esta tarde é a derradeira,
A que me trará o sono eterno,
Ao lado de quem por nós se deu!
Não fui eu, eu nada merecia,
A Ele apenas cabia,
Amar-me sem cabimento,
Onde ciência e entendimento,
Se confrontarão até o fim.
Eu vivo dia após dia,
Aguardando a maior alegria,
Meu sonho mais antigo,
De ver meu melhor amigo,
Meu pastor e salvador,
Após o esquecimento das coisas daqui,
Aprender as melodias quem ninguém sequer pode imaginar,
Guardadas, sagradas, entoadas, por aqueles a quem a Ele se entregar!
Gláucia Carvalho
26.10.2011
Jurando que esta tarde é a derradeira,
A que me trará o sono eterno,
Ao lado de quem por nós se deu!
Não fui eu, eu nada merecia,
A Ele apenas cabia,
Amar-me sem cabimento,
Onde ciência e entendimento,
Se confrontarão até o fim.
Eu vivo dia após dia,
Aguardando a maior alegria,
Meu sonho mais antigo,
De ver meu melhor amigo,
Meu pastor e salvador,
Após o esquecimento das coisas daqui,
Aprender as melodias quem ninguém sequer pode imaginar,
Guardadas, sagradas, entoadas, por aqueles a quem a Ele se entregar!
Gláucia Carvalho
26.10.2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Agonia
Por uma rima
Perdi minha sina.
Por um soneto,
Uma poesia,
Perdi mim mesma,
E a alegria.
Poetas ingratos,
Que nos enchem os pratos,
Com seus dizeres fatais,
Mal sabemos lá quantos venenos,
Engolimos nos finais.
A esperança da semente brotar
De vir sombra, um balanço e a menina a voar,
Decorados seus sonetos, suas poesias cantadas,
Pouco sabe ela que mordeu a isca,
Já maldosamente premeditada.
Aviso aos navegantes.
Fujam da pedra no caminho,
Fujam, antes que seja tarde,
Ser o que se mói e o moinho.
De preferência não leia nada,
Apenas observe ao longe,
Porque se te morde a praga,
De viver presa como um monge,
Sua tristeza será amar os poetas,
Amar loucamente a poesia,
E não tem mais jeito vira sangria,
O que te salva e também te mata em agonia!
Gláucia Carvalho
25.outubro.2011
Perdi minha sina.
Por um soneto,
Uma poesia,
Perdi mim mesma,
E a alegria.
Poetas ingratos,
Que nos enchem os pratos,
Com seus dizeres fatais,
Mal sabemos lá quantos venenos,
Engolimos nos finais.
A esperança da semente brotar
De vir sombra, um balanço e a menina a voar,
Decorados seus sonetos, suas poesias cantadas,
Pouco sabe ela que mordeu a isca,
Já maldosamente premeditada.
Aviso aos navegantes.
Fujam da pedra no caminho,
Fujam, antes que seja tarde,
Ser o que se mói e o moinho.
De preferência não leia nada,
Apenas observe ao longe,
Porque se te morde a praga,
De viver presa como um monge,
Sua tristeza será amar os poetas,
Amar loucamente a poesia,
E não tem mais jeito vira sangria,
O que te salva e também te mata em agonia!
Gláucia Carvalho
25.outubro.2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Urgência
Trovão, troveje!
Chuva, chova!
Morte, morra!
Amor, não demore!
Vida, clame!
Chama queime!
Eu? ame!
Gláucia Carvalho
13.outubro.2011
Chuva, chova!
Morte, morra!
Amor, não demore!
Vida, clame!
Chama queime!
Eu? ame!
Gláucia Carvalho
13.outubro.2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Calmaria
Tempestade lá fora
Parece que o universo conspira
O meu ser quase não respira
O instante de agora.
Mas embora pareça distante
O socorro em mim interfere
Mesmo achando-me no último suspiro
O consolo que ao Santo confere,
Me deságua por rio tranquilo
Sinto a calma do Pai sendo filho,
Sinto o gosto do ai ir embora
Calmaria dentro em mim, aqui e agora!
Gláucia Carvalho
(final de 2010)
Dedicado ao meu irmão Rogério
Parece que o universo conspira
O meu ser quase não respira
O instante de agora.
Mas embora pareça distante
O socorro em mim interfere
Mesmo achando-me no último suspiro
O consolo que ao Santo confere,
Me deságua por rio tranquilo
Sinto a calma do Pai sendo filho,
Sinto o gosto do ai ir embora
Calmaria dentro em mim, aqui e agora!
Gláucia Carvalho
(final de 2010)
Dedicado ao meu irmão Rogério
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Poetas
Depois de tanto ler exaustiva,
Os poetas que de poetas exalam melancolia,
Entendi que a pretensão de ser como eles,
Nos custa gestacionar a poesia.
E com ela todas as dores e agruras,
De uma mãe que se doa até o limiar,
Onde fica o sorriso da criatura,
Onde mora o eterno chorar.
Pois aquilo que já findo não tem volta,
Tenho certeza de que muito poeta se arrependeu,
De ter escrito em obra de arte,
O que era só seu mas que infortunamente, nasceu.
Gláucia Carvalho
6.10.2011
Os poetas que de poetas exalam melancolia,
Entendi que a pretensão de ser como eles,
Nos custa gestacionar a poesia.
E com ela todas as dores e agruras,
De uma mãe que se doa até o limiar,
Onde fica o sorriso da criatura,
Onde mora o eterno chorar.
Pois aquilo que já findo não tem volta,
Tenho certeza de que muito poeta se arrependeu,
De ter escrito em obra de arte,
O que era só seu mas que infortunamente, nasceu.
Gláucia Carvalho
6.10.2011
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