Certa feita alguém me disse,
Que o seu nome em tudo te influencia.
Como se fosse sua história, ou sua poesia.
O significado do meu
É flor delicada,
E se não estão expostos os espinhos,
É que nascem doídos e tantos
Me deixando uma dor encravada.
Gravei na mente outros nomes,
Que poderiam me chamar
Porém eu serei toda vida
A flor, ainda que doer seja.
E como eu me casei com a saudade
O meu sobrenome é tristeza.
Gláucia Carvalho
28.12.2011
(em memória da minha irmã. Te amo querida. Até breve)
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Contraste
Contraste na rua,
Constraste na alma.
Uma segue nua,
Pra pagar uma refeição por dia.
Fiz um retorno tão torto,
Vi sacos de lixo imensos,
Entre eles um homem quase morto.
Talvez ali mesmo entre o lixo,
Tivesse o indigente um bicho,
Um amigo, uma companhia,
Enquanto os homens traíam suas campanhas,
Regadas de Champagne e pizza!
Foi bem perto dali, eu vi as torres.
As nossas torres gêmeas univitelinas,
Alimentadas por vitaminas,
Que têm por nome calote, chacota, vergonha e desgraça.
Não, não consigo achar graça nas festividades.
Não consigo esquecer-me daquele morto-vivo entre os sacos de lixo,
Confundo-me até se ele e seus clones não olham para os vistosos prédios do poder,
E acham, num último suspiro de vida, que são eles os ministros,
Suas Excelências, o saber,
Pois têm no mínimo o mínimo que lhes resta da festa imunda,
Até que sobra de pizza se funda,
Com ceias gordas de natal.
Feliz natal Sr. Nada.
No Sr. eu vi tudo com clareza,
E tenho um desejo imenso de que Deus faça justiça rápido,
Pra que eu veja pela última vez, algum tipo de beleza!
Gláucia Carvalho
23.12.2011
Constraste na alma.
Uma segue nua,
Pra pagar uma refeição por dia.
Fiz um retorno tão torto,
Vi sacos de lixo imensos,
Entre eles um homem quase morto.
Talvez ali mesmo entre o lixo,
Tivesse o indigente um bicho,
Um amigo, uma companhia,
Enquanto os homens traíam suas campanhas,
Regadas de Champagne e pizza!
Foi bem perto dali, eu vi as torres.
As nossas torres gêmeas univitelinas,
Alimentadas por vitaminas,
Que têm por nome calote, chacota, vergonha e desgraça.
Não, não consigo achar graça nas festividades.
Não consigo esquecer-me daquele morto-vivo entre os sacos de lixo,
Confundo-me até se ele e seus clones não olham para os vistosos prédios do poder,
E acham, num último suspiro de vida, que são eles os ministros,
Suas Excelências, o saber,
Pois têm no mínimo o mínimo que lhes resta da festa imunda,
Até que sobra de pizza se funda,
Com ceias gordas de natal.
Feliz natal Sr. Nada.
No Sr. eu vi tudo com clareza,
E tenho um desejo imenso de que Deus faça justiça rápido,
Pra que eu veja pela última vez, algum tipo de beleza!
Gláucia Carvalho
23.12.2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Valores
Uma gota d'água apenas
Fará a enchente na alma,
Derramará mais sangue que água,
Não deixará um trisco de calma.
Se não olharem mais os lírios,
Que são delírios, delicias do mato,
Se não abrirem mais as janelas,
Para que se entre sol de fato,
Tenho apenas a lamentar esta vida,
A vida que se corre para nenhum lugar,
Deixando o que é importante de lado,
Guardando o que vai acabar.
Acabando assim com a flor da flor,
Tirando cada dia mais do céu,
As estrelas com seu brilho
Não vendo que o que há de mais precioso,
É quem te chama de pai e de filho.
Murchas as faces e flores como no rito,
Não há mais o que reparar, enterrado seu tesouro,
Na despedida mais doída,
Lamento, mas nesta rua, não há saída!
Gláucia Carvalho
primeiro de dezembro de 2011
Fará a enchente na alma,
Derramará mais sangue que água,
Não deixará um trisco de calma.
Se não olharem mais os lírios,
Que são delírios, delicias do mato,
Se não abrirem mais as janelas,
Para que se entre sol de fato,
Tenho apenas a lamentar esta vida,
A vida que se corre para nenhum lugar,
Deixando o que é importante de lado,
Guardando o que vai acabar.
Acabando assim com a flor da flor,
Tirando cada dia mais do céu,
As estrelas com seu brilho
Não vendo que o que há de mais precioso,
É quem te chama de pai e de filho.
Murchas as faces e flores como no rito,
Não há mais o que reparar, enterrado seu tesouro,
Na despedida mais doída,
Lamento, mas nesta rua, não há saída!
Gláucia Carvalho
primeiro de dezembro de 2011
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