Ando empilhando livros que já li,
Os que não li empilho também.
Pra não perder o costume.
Tudo digitalizado demais me enoja.
É muita luz na minha cara.
É muita verdade sendo jogada.
Onde estão os papéis de cor amarronzada,
Onde ficaram as folhas amarrotadas?
Ninguém mais liga, ninguém mais lê.
É quase um conto de fadas uma carta,
Deus do céu, como eu estou farta!
Gláucia Carvalho
25.4.2014
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
sexta-feira, 25 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
Menina
Eu era menina...
Ouvia um pianista mais virtuoso e enlouquecia.
Eu era uma menina. Quando fiz 8 anos, pedi o disco do Sítio do Pica Pau Amarelo para minha mãe de presente.
Eu era menina. No ano seguinte, quis o disco do Fábio Júnior - Pai Herói.
Eu era menina, pedi o disco do Alan Parsons Project.
Eu era menina, pedi boneca.
Eu era menina, pedi meus patins.
Eu era menina, perdi minha paz.
Eu era menina, não voltarei a ser jamais.
Gláucia Carvalho
12.04.2014
Ouvia um pianista mais virtuoso e enlouquecia.
Eu era uma menina. Quando fiz 8 anos, pedi o disco do Sítio do Pica Pau Amarelo para minha mãe de presente.
Eu era menina. No ano seguinte, quis o disco do Fábio Júnior - Pai Herói.
Eu era menina, pedi o disco do Alan Parsons Project.
Eu era menina, pedi boneca.
Eu era menina, pedi meus patins.
Eu era menina, perdi minha paz.
Eu era menina, não voltarei a ser jamais.
Gláucia Carvalho
12.04.2014
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