Não tenho nada que fazer aqui,
Não tenho sonhado bem
E as noites são estranhas.
Talvez em minhas entranhas,
Hja restos mortais de mágoa.
Este lugar onde habitam,
Os seres que me destroem,
É feio, velho, antigo,
Já deveria ter demolido,
E construido de novo.
Reconstruir em si mesmo,
Por que seja o mais difícil,
É um ardoroso ofício,
De se enxergar melhor amanhã!
De se ter renovado agora,
E ver diluindo e ruindo,
O passado ruim que vai indo embora.
Gláucia Carvalho
9.12.2009
(Baseado numa foto de uma linda casa, que meu filho transformou em casa sombria e estranha, para um trabalho de seu curso. Quis fazer o curso inverso. A casa feia, pode ficar melhor do que antes...)
Um comentário:
gláucia, gosto da sua forma simples de escrever, sonhe sempre, desta forma nos faz bem.Em suas palavras há sossego um silêncio bom!!
que paz.!! continue....
Postar um comentário