Como imaginar que os caminhos traçados
Onde eu iria percorrer, que eu iria andar
Já eram por Deus premeditados
Muito antes d’eu existir, tão antes de estar lá
É melhor nem questionar sobre as pedras e os percalços
Pelos quais eu ando trôpego, sôfrego, nu e descalço
Elas fazem parte da minha trajetória
Pra que eu seja melhor e bem melhor a minha história
Aprendendo com o difícil, crescendo com o inesperado
Otimista com o futuro, realista com o passado
Pra que nova estrada e rumo, me ensinem sempre a ser
Dependente do Deus Santo, e com Ele aprender
Que enganoso e tão frágil, é o meu coração
Que o meu futuro, longe dos seus planos
É escuro, fútil, é apenas vão...
Que eu posso até sonhar, mil planos pra fazer
Mas a resposta certa vem dos céus
Só Deus pode dizer
Que jamais um olho viu
Ou nenhum ouvido ouviu
O que está preparado, com carinho para os Seus
Para os que amam, que esperam
Para os que entregam TUDO a Deus!
Gláucia Carvalho
13.11.2001
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Nada que valha uma "poesia"
Eu quimera que não doera,
Primavera de pó e poeira,
Sem perfume, sem graça, sem cor.
É este o retrato da dor.
Gláucia Carvalho
29.6.2011
Primavera de pó e poeira,
Sem perfume, sem graça, sem cor.
É este o retrato da dor.
Gláucia Carvalho
29.6.2011
domingo, 26 de junho de 2011
Presa na dor
Eu sou solidária com todos,
Porém solitária com o que sinto
Mesmo porque eu não consinto
Com o que meu corpo sente.
Não consentiria com os seres que respiram
Que sentem algum tipo de dor
Destas que não te largam
Destas que te amargam
Na cadeia da solidão.
Já não sei mais o que é normalidade
Esqueço até minha idade,
Porque pouco importa para mim.
O morrer me seria lucro
Podiam colocar em meu sepulcro,
"Aqui jaz, finalmente em paz
Quem foi bem mais intensa do que se imagina
E por um desvio na história, sua sina,
Foi sentir uma dor tão fina,
Que jamais celebrou-se tamanho alívio!"
Chego a sonhar com o luto sereno,
Daqueles amados que chorarem por mim.
Eu, plena, descansada, sem avisos desta vida,
Certamente diria: - Nunca fui tão feliz assim!
Gláucia Carvalho
26.7.2011
(solidária com todas as pessoas que sentem qualquer tipo de dor crônica. Deus os abençoe!)
Porém solitária com o que sinto
Mesmo porque eu não consinto
Com o que meu corpo sente.
Não consentiria com os seres que respiram
Que sentem algum tipo de dor
Destas que não te largam
Destas que te amargam
Na cadeia da solidão.
Já não sei mais o que é normalidade
Esqueço até minha idade,
Porque pouco importa para mim.
O morrer me seria lucro
Podiam colocar em meu sepulcro,
"Aqui jaz, finalmente em paz
Quem foi bem mais intensa do que se imagina
E por um desvio na história, sua sina,
Foi sentir uma dor tão fina,
Que jamais celebrou-se tamanho alívio!"
Chego a sonhar com o luto sereno,
Daqueles amados que chorarem por mim.
Eu, plena, descansada, sem avisos desta vida,
Certamente diria: - Nunca fui tão feliz assim!
Gláucia Carvalho
26.7.2011
(solidária com todas as pessoas que sentem qualquer tipo de dor crônica. Deus os abençoe!)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Correria atrás do vento...
Não me segure eu tô com muita pressa
E vou correndo atrás do quê? Nem sei...
Deve ser algo, bom demais! A beça...
Eu busco tanto e ainda não achei
Eu vou porque nunca tô satisfeito
Eu tenho tanto e é vago o meu peito
O meu dinheiro nunca dá pra nada
O meu trabalho nunca é bom demais
A minha vida é só uma piada
Eu rio dela e ela chora mais
Que ironia eu imaginar, que ser feliz é
só ano que vem
Quando eu crescer, ou quando eu me
formar
Ou viajar de trem, pra encontrar um
bem
Quando eu for rico, quando eu for
bonito
Quando o meu time for o campeão
Quando eu casar, quando eu me
aposentar
Quando enfim eu for ser o patrão
Vou ser feliz quando o neném nascer
Não! Não... vai ser melhor quando o vir
maior
Independente, livre pra escolher
Não! Por favor... eu vou sentir-me só...
Vou ser feliz quando chover de menos
Vou ser feliz quando chover de mais
Vou ser feliz quando mudar de vida
Se nos jornais falarem sobre paz
E vou correndo atrás do quê? Nem sei...
Deve ser algo, bom demais! A beça...
Eu busco tanto e ainda não achei
Eu vou porque nunca tô satisfeito
Eu tenho tanto e é vago o meu peito
O meu dinheiro nunca dá pra nada
O meu trabalho nunca é bom demais
A minha vida é só uma piada
Eu rio dela e ela chora mais
Que ironia eu imaginar, que ser feliz é
só ano que vem
Quando eu crescer, ou quando eu me
formar
Ou viajar de trem, pra encontrar um
bem
Quando eu for rico, quando eu for
bonito
Quando o meu time for o campeão
Quando eu casar, quando eu me
aposentar
Quando enfim eu for ser o patrão
Vou ser feliz quando o neném nascer
Não! Não... vai ser melhor quando o vir
maior
Independente, livre pra escolher
Não! Por favor... eu vou sentir-me só...
Vou ser feliz quando chover de menos
Vou ser feliz quando chover de mais
Vou ser feliz quando mudar de vida
Se nos jornais falarem sobre paz
Quando um grande amor eu
encontrar
Quando eu for famoso que mania!
Vou ser feliz quando me aposentar
Vou ser feliz quando plantar uma
árvore
Tiver um filho e um livro escrever
Vou ser feliz depois que mais ou
menos
Vou ser feliz só quando eu morrer
Essa é a minha e é a sua história
Só de passado e um futuro incerto
Quando dá pra ser feliz agora
Se no seu dia tem Jesus por perto
Ele rompeu com toda estrutura
De sonhos, planos, fase ou o que se
quis
E nos provou que sangue puro cura
Com Ele tudo ou nada, é ser FELIZ!!
Gláucia Carvalho
9.6.01
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Morrer é viver!
Olhei, miopia!
Cheirei, alergia!
Provei, azia!
Toquei, fobia!
Saí, histeria!
Corri, sangria!
Fugi, analgesia!
Morri, calmaria!
Gláucia Carvalho
10.3.2006
"Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos..." (Ef. 2:4-5)
Cheirei, alergia!
Provei, azia!
Toquei, fobia!
Saí, histeria!
Corri, sangria!
Fugi, analgesia!
Morri, calmaria!
Gláucia Carvalho
10.3.2006
"Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos..." (Ef. 2:4-5)
domingo, 12 de junho de 2011
Eu quero um amor
EU QUERO UM AMOR
Não sou perfeita, que desfeita!
Ousar um amor-mais-que-perfeito!
Isto é nome de filme, de flor,
Tatuagem imensa no peito,
Nos braços, nas pernas, pescoço,
Não existe! Não exija! Não implore!
Ninguém tatua o seu osso!
Ninguém desenha a face de outro,
Lá dentro da sua alma,
Nunca vi tatuado um romance,
Nas batidas de um coração!
O que é pele? Só pele, se arranca e nasce outra nova,
E tatua-se os novos e efêmeros amores, que se vão...
Não quero meu nome tatuado,
Não quero tolices de um príncipe encantado,
Prefiro sim, a raposa de “Saint-Exupery” que disse,
Sabiamente o que deveria dizer.
Não quero protocolos, frescuras,
A sensação de ir ao palco em cada encontro,
Maquiagens, máscaras, que agruras!
De não ser eu, no afã de simular um falso encanto!
Quero ser eu, de manhã, de tarde, à noite,
Quero ser eu, por toda a madrugada,
Quero andar descalça, não pentear os cabelos,
Usar a camiseta furada, amarrotada, do avesso!
Quero cantar quando tiver vontade,
Quer ouvir uma música mil vezes do começo,
Quero o respeito de em meu peito guardados,
Meus pais, filhos, irmãos, meus amigos sagrados,
Quero poder dividir-me com outros, com outras,
Com aqueles que precisem, necessitem de mim,
Sem ter um olhar perseguindo-me ferino,
E uma voz a dizer-me, entre um salmo e um hino,
Que eu devo ser o meu lado ruim!
Não, não! Já basta! Fui gasta, fui casta,
Fui caça de um leão que anda em derredor,
Quase fui tragada e estragada assim,
Clamei socorro ao que É Maior!
E num milagre, novo abate de ego,
Nova mulher, tal qual a menina de outrora,
Esta que fala agora: - Não sou perfeita!
Não aguardo um perfeito, que tatue em seu peito,
Meu nome como prova de amor!
Prefiro minha alma em sua alma,
Meus defeitos, minha calma, as virtudes, atitudes,
Meus segredos, medos, pecados, todos nele guardados,
E vice-verça, na mesma medida!
O meu selo, zelo e vida, tatuados por todos os lados,
Que não se vê, apenas se crê, se espera, suporta!
Nunca se trái, se tranca a porta,
Que vive a alegria e a dor!
Isto se um dia, quem sabe um dia,
Eu for ter, mais que um imperfeito amor!!
Perfeito mesmo, somente um!
Por ser Ele mesmo, o próprio amor,
Que aceita-me descalça, imperfeita,
Tal qual eu sou!
Que entregou-se por mim totalmente,
Como homem algum jamais o faria,
Desceu do trono à estrebaria,
Deus se fez homem e morreu,
Pra do escuro, trazer-me à luz
O amor perfeito já o tenho!
Tatuado em minha alma, JESUS!
Vivendo dentro em mim, JESUS!
E se minha pele eu vier deixar uma marca,
Eu quero que seja da cruz!
Gláucia Carvalho
10.2.2006
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Oleiro
Tudo é mistura escura
Mas quem faz vê mais que barro e pó
As palavras e atitude duras
Mostram casca feia
Mas quem faz o todo vê melhor
Quem faz já vê as formas
Quem faz já sonha planos
Quem faz sabe o que o barro pode ser
Se aquecido, batido, moído, tratado
Mexido, transformado, exposto, disposto a doer
O barro é só barro, se não há um artista
Que jamais desista do barro, por mais borros que tenha
Por mais erros e rasgos,
Este barro molhado, por suor do oleiro
Pode vir a ser vaso, pra caber mais que “um inteiro”
E jorrar coisas boas, mina d’água do oleiro
Água pura e boa, de quem viu mais que barro
Com seus olhos de oleiro
De quem faz mais que um vaso
Com suas mãos (e milagre) de oleiro!
Gláucia Carvalho
10.12.02
Mas quem faz vê mais que barro e pó
As palavras e atitude duras
Mostram casca feia
Mas quem faz o todo vê melhor
Quem faz já vê as formas
Quem faz já sonha planos
Quem faz sabe o que o barro pode ser
Se aquecido, batido, moído, tratado
Mexido, transformado, exposto, disposto a doer
O barro é só barro, se não há um artista
Que jamais desista do barro, por mais borros que tenha
Por mais erros e rasgos,
Este barro molhado, por suor do oleiro
Pode vir a ser vaso, pra caber mais que “um inteiro”
E jorrar coisas boas, mina d’água do oleiro
Água pura e boa, de quem viu mais que barro
Com seus olhos de oleiro
De quem faz mais que um vaso
Com suas mãos (e milagre) de oleiro!
Gláucia Carvalho
10.12.02
terça-feira, 7 de junho de 2011
Um pouquinho
Um pouquinho de tudo cairia bem
Um pouquinho de nada cai bem também!
Um pouquinho apenas pra adoçar,
Um pouquinho apenas pra salgar.
Um pouquinho de música
Aquela que é tão minha, tão nossa
Que meu coração dance de alegria e paz
Enquanto eu escuto um pouquinho de bossa.
Um pouquinho de amor,
Um pouquinho de afeto
Um pouquinho do que preciso,
Para sentir alguém por perto!
Um pouquinho e muito de carinho
Um tanto bastante de amizade,
Uma conversa fiada na cozinha,
Para eu não me sentir tão sozinha.
(tem alguém aí?)
Gláucia Carvalho
7.junho.2011
Um pouquinho de nada cai bem também!
Um pouquinho apenas pra adoçar,
Um pouquinho apenas pra salgar.
Um pouquinho de música
Aquela que é tão minha, tão nossa
Que meu coração dance de alegria e paz
Enquanto eu escuto um pouquinho de bossa.
Um pouquinho de amor,
Um pouquinho de afeto
Um pouquinho do que preciso,
Para sentir alguém por perto!
Um pouquinho e muito de carinho
Um tanto bastante de amizade,
Uma conversa fiada na cozinha,
Para eu não me sentir tão sozinha.
(tem alguém aí?)
Gláucia Carvalho
7.junho.2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Saudade
Ela nasceu no verão
E era feito flor,
Meus pais a chamaram Claudinha,
Eu a batizei de amor!
Ela se foi na primavera,
E me deixou sozinha,
Hoje eu a batizo de amor,
E choro a dor de Claudinha.
Gláucia Carvalho
4.junho.2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Vária
As vezes sou vária.
Numa condição de ser muitas em uma só.
Sinto saudade do meu minuto em sossego,
Depois que a vida deu um nó.
Um nó cego e sendo vária, cega fiquei,
Apenas para algumas coisas que não quero ver.
Mas mesmo sem querer, eu ainda vejo,
E distribuo em breves lampejos meus desejos.
Eles não sou eu, são apenas intrusos,
Que travam entre mim e mim uma luta crucial.
Eu exausta fico, a brigar comigo,
Sem comemorar quem ganha no final.
Se sou eu a vária se sou eu a que veleja,
Este oceano que em mim reside,
Com suas tempestades e suas calmarias.
Ah eu queria contar um pouco de dias,
Em que estou em paz comigo mesma.
Mas sinto ser impossível nesta terra,
Que se acerta, que se erra,
Não ser vária a tentar conter meu ser
Esta escreve algumas palavras,
A outra resiste bravamente ao que lê!
Gláucia Carvalho
2.5.2011
Numa condição de ser muitas em uma só.
Sinto saudade do meu minuto em sossego,
Depois que a vida deu um nó.
Um nó cego e sendo vária, cega fiquei,
Apenas para algumas coisas que não quero ver.
Mas mesmo sem querer, eu ainda vejo,
E distribuo em breves lampejos meus desejos.
Eles não sou eu, são apenas intrusos,
Que travam entre mim e mim uma luta crucial.
Eu exausta fico, a brigar comigo,
Sem comemorar quem ganha no final.
Se sou eu a vária se sou eu a que veleja,
Este oceano que em mim reside,
Com suas tempestades e suas calmarias.
Ah eu queria contar um pouco de dias,
Em que estou em paz comigo mesma.
Mas sinto ser impossível nesta terra,
Que se acerta, que se erra,
Não ser vária a tentar conter meu ser
Esta escreve algumas palavras,
A outra resiste bravamente ao que lê!
Gláucia Carvalho
2.5.2011
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