quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dor

Ó dor, ó dor que num instante aflora,
Que jamais vai embora,
E maltrata a carne minha.

Ó dor, que dor é esta,

Que me deixa sozinha,
Que me deixa exposta
E indisposta também!

Ó dor que não me dá um tempo,

E me deixa sem tempo,
Para não fazer nada.

Você está brincando comigo,

O seu subjugar é piada!
Porém não sorrio e também não choro.

Eu apenas me escoro,

Num abraço de afeto,
Que te queima direto,
E te afasta, por alguns instantes, de mim.

Ó dor eu te imploro um trato,

Tome conta dos retratos,
E deixe-me em paz.

Nosso convívio me adoece,

E você sequer esquece,
Que não me pediu permissão para doer.

Faça-me este favor,

Antes que em agonia eu literalmente diga,
Que se pode morrer de dor!

Gláucia Carvalho

25.5.2011

3 comentários:

J.F.AGUIAR disse...

Sentimentos...o que dizer?
Dor pare de doer
A poesia precisa viver
Seus dias de Paz.

Irmã Gláucia eis minha dor
O que mais dói é ausência de palavras
O que mais dói é ausência de um olhar, de um observar
Ausência de um afeto
Ausência de um ouvido
Dói minhas células,artérias e nervos
Palavras sem pessoas
Lágrimas sem ombro
O homem e suas escolhas
O que mais dói
Quem entende de dor
Está sempre presente
Há muitos ausentes
Senhor!... Senhor!
Cura a minha dor

Gláucia Carvalho disse...

Só mesmo Deus para curar a nossa dor Sr. José... Obrigada pelas palavras sempre carinhosas!

Deus seja com o senhor,

Gláucia

tonto disse...

Dor é conseqüência das torturas feita pelo capeta .tortura essas que nos obriga a fazer o mal .note que uma maldade feita extingue essa dor,
o povo ainda é escravo Gláucia.