quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Distante de mim

Da vida aprendi algumas coisas,
E depois desaprendi,
Vi que muitos  chegam ao ponto de perguntar-se
Fui eu mesmo que vivi?


Esta pergunta constante
Faz-me perceber que o instante,
Em que realmente sou eu não me sei.
E deixadas algumas marcas, se fui eu, também, não saberei.


Vãs filosofias, tantas utopias,
Que me deixam enfadada ou não...
Se já desacredito se sou eu, mesmo sendo,
O que vier é lucro e também é vão!


Gláucia Carvalho
27.janeiro.2012

2 comentários:

Cristina Corrêa disse...

Espetacular...como sempre!

J.F.AGUIAR disse...

Passei para ler seu poema...com seus versos aprendi... "Não fico distante" Minha amiga de letras forte abraço!