Como eu sou diferente de quem me concebeu.
Ela é ela. Eu sou eu.
Dela são as porcelanas, a mesa devidamente arrumada,
Os talheres cada qual para sua função,
Minhas são as panelas no fogão,
E se querem beber, bebam no copo de requeijão.
Como sou diferente daquela
Que exatamente como minha irmã criou
Mas não teve jeito uma foi educada,
A outra simplesmente desandou.
Ambas, minha irmã e minha mãe,
Beiram à piscose da organização,
Não dormem se não tiver tudo guardado,
E ai se tiver panela suja de feijão.
Eu durmo no que sobra da minha cama,
Onde ficam roupas, livros, controles, pijamas,
Bolsas, filhos e não é raro não
Encontrar uns copos vazios,
Todos de requeijão...
Gláucia Carvalho
13.3.2012
(reciclem os copos de requeijão, massa de tomate. Eles são praticamente inquebráveis e dão "cria"...)
2 comentários:
Aqui em casa tem um caminhão: copos de requeijão, cristal nosso de cada dia.
Querideza!
Adorável o jeito que és,
Tão bela e nobre é seu coração
Onde bebes não importa
sejas taças
Sejas copo de requeijão
moraras pra sempre
no meu coração...
kisses
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