sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Carta

Meu amor, eu queria ser semente da sua flor
queria a distância em uma instância sem valor.
Meu amor queria jamais saber o que você pensa,
pra eu nunca deixar de sonhar, se em todo o momento eu fui tão densa,
tão intensa, tão intensa...
Meu amor, gostaria de guardar a nossa música em um canto do universo
e que todos os meus versos, te dissessem sempre sim.

Meu amor, eu queria poder voltar e consertar o imprevisível, domar o invisível e nunca mais dizer adeus.
Queria que fosse eterno o nosso abraço, que fosse em nó o nosso laço, 

e que meus beijos fossem só seus!

Meu amor, meu desamor, meu afeto, meu desafeto.
Minha dor é um livro aberto...

Gláucia Carvalho
14.09.2012

Um comentário:

J.F.AGUIAR disse...

Em carta aberta se conserta o invisível e em versos se concerta a canção imprevisível que ficará
eternamente no profundo...transbordando em amor e amar...
Amiga de letras Cante e desencante seus versos... Forte Abraço!