Será este o meu desatino?
Chorar pelo impossível destino,
Chorar pelo que jamais ocorrerá,
Nem em milênios, nem por segundos,
Eu terei a chance de provar...
O que é ser, pertencer,
O que é ter, cuidar, zelar,
Amar jamais "eterno enquanto dure"
Amar eterno e que perdure
Muito além do que se possa supor,
Sem dúvidas de amanhãs,
Jamais interrogações de amor!
Ah! Sonhos, devaneios e eu me esqueço,
Que fui predestinada no começo,
A não ter uma pontinha desta dor,
Que por mais que doa ela é a certeza,
Do reencontro, do abraço, do laço,
Que nada desfaz!
Meu choro é este nunca maldito.
Meu choro é de nunca jamais!!
Gláucia Carvalho - 2006
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Vida Feito Vento
Estou repartindo-me ao meio,
Os dias, as noites, os receios,
Resolvi dividir o que me resta
E o que sobrou da festa,
Como quem chega de surpresa,
E é o dono da mesma.
Aprendi que balões não são eternos,
Que a música também acaba,
Que os convidados retiram-se aos poucos,
E o que resta é você e nova estrada...
Algumas tranqueiras para a lixeira,
Inclusive livros de cabeceira,
Inclusive manias corriqueiras,
Que tomam tanto tempo.
Pois a vida, como o vento,
Vai por onde Deus soprar,
E que a vida feito um vento,
Há de um dia não ventar...
Gláucia Carvalho
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Meu Tudo
Mesmo quando me esqueço,
Mesmo quando não me aconteço,
O Senhor está lá!
Mesmo quando adormeço,
E nem sonho, ou sonho que só deço,
Ainda assim o Senhor está lá!
Mesmo se tudo diz que é o fim,
Mesmo que as narinas não respirem,
Mesmo que eu ache que expire,
Mesmo que o abismo me evoque,
Mesmo que a morte bem suave em mim toque,
Sei que o Senhor sempre vai comigo estar!
Sei que o Senhor vai cuidar!
Sei! Eu sei! Já andei nestes vales!
Eu sei! Já naveguei nestes mares,
Já estive cega neste escuro,
Já estive presa em tantos muros,
E o Senhor sempre esteve lá!
Sei que nem altura, nem profundidade,
Nem loucura, nem vaidade,
Nem outrora, nem porvir,
Nem agora, nem o ar, nem o que nele há,
Nem a falta dele há de me separar,
Do teu grande amor que me abraçou na forma de Cruz,
Que está revelado em quem mais amo na vida,
Em meu tudo, em meu Santo Cristo Jesus!
Amém, amém e amém!!!
Gláucia Carvalho
4.01.2008
Mesmo quando não me aconteço,
O Senhor está lá!
Mesmo quando adormeço,
E nem sonho, ou sonho que só deço,
Ainda assim o Senhor está lá!
Mesmo se tudo diz que é o fim,
Mesmo que as narinas não respirem,
Mesmo que eu ache que expire,
Mesmo que o abismo me evoque,
Mesmo que a morte bem suave em mim toque,
Sei que o Senhor sempre vai comigo estar!
Sei que o Senhor vai cuidar!
Sei! Eu sei! Já andei nestes vales!
Eu sei! Já naveguei nestes mares,
Já estive cega neste escuro,
Já estive presa em tantos muros,
E o Senhor sempre esteve lá!
Sei que nem altura, nem profundidade,
Nem loucura, nem vaidade,
Nem outrora, nem porvir,
Nem agora, nem o ar, nem o que nele há,
Nem a falta dele há de me separar,
Do teu grande amor que me abraçou na forma de Cruz,
Que está revelado em quem mais amo na vida,
Em meu tudo, em meu Santo Cristo Jesus!
Amém, amém e amém!!!
Gláucia Carvalho
4.01.2008
Quisera
Quisera eu não ir tão longe,
Nas viagens que o pensamento tem,
Quando quero fugir de mim e que mistério!
É em mim que me escondo tão bem.
Quisera ser só a canção do oceano,
Quando o cruzo para ter o que amo,
Mas ela mesma finda-se cansada,
Em cantar e nunca acontecer nada!
Nada diferente debaixo deste sol,
Ciclos repetidos como gira o girassol,
Como corre o rio travesso, alheio,
Ao que penso, que desejo, que anseio.
Tomara venham perfumes de vida,
Que mudem do vácuo à sorte,
Para que eu não espere somente,
A doce liberdade da vida que se inicia com a morte!
Talvez seja a saudade d'Ele,
A vontade de deitar-me em seu colo,
E dizer o quanto sou grata pela graça,
De quem morreu por mim, sem ter um dolo!
Tomara eu sonhe mais com as viagens,
Em que queira encontrar-me comigo,
Para dizer as confidências que se faz somente,
A quem se chama de melhor amigo!
Gláucia Carvalho
02/jan/2008
Nas viagens que o pensamento tem,
Quando quero fugir de mim e que mistério!
É em mim que me escondo tão bem.
Quisera ser só a canção do oceano,
Quando o cruzo para ter o que amo,
Mas ela mesma finda-se cansada,
Em cantar e nunca acontecer nada!
Nada diferente debaixo deste sol,
Ciclos repetidos como gira o girassol,
Como corre o rio travesso, alheio,
Ao que penso, que desejo, que anseio.
Tomara venham perfumes de vida,
Que mudem do vácuo à sorte,
Para que eu não espere somente,
A doce liberdade da vida que se inicia com a morte!
Talvez seja a saudade d'Ele,
A vontade de deitar-me em seu colo,
E dizer o quanto sou grata pela graça,
De quem morreu por mim, sem ter um dolo!
Tomara eu sonhe mais com as viagens,
Em que queira encontrar-me comigo,
Para dizer as confidências que se faz somente,
A quem se chama de melhor amigo!
Gláucia Carvalho
02/jan/2008
Destino
Sou sal, sal sou.
Sou luz, luz sou.
Estou aqui, daqui não sou.
Nasci para temperar o destempero,
Nasci para tapear o desespero,
O meu, o dos outros que se comovem com o resplendor,
Da clareza indescritível,
Na minha face que é luzeiro,
Aceso pelo Criador.
Meu destino marinheiro,
É navegar mares de amor.
Pois sou sal, sal sou
Sou luz, luz sou,
Estou aqui, daqui não sou,
E vivo para o aonde vou...
Gláucia Carvalho
30.5.2008
(madrugada)
Sou luz, luz sou.
Estou aqui, daqui não sou.
Nasci para temperar o destempero,
Nasci para tapear o desespero,
O meu, o dos outros que se comovem com o resplendor,
Da clareza indescritível,
Na minha face que é luzeiro,
Aceso pelo Criador.
Meu destino marinheiro,
É navegar mares de amor.
Pois sou sal, sal sou
Sou luz, luz sou,
Estou aqui, daqui não sou,
E vivo para o aonde vou...
Gláucia Carvalho
30.5.2008
(madrugada)
Só um olhar
Se divago no vago pensamento,
No vácuo de um momento,
E percebo-me desapercebida,
Como que numa íngreme subida
A olhar apenas o chão.
A olhar apenas as pedras,
Meus passos e os passos de outros,
Que andaram nesta trilha,
Que ancoraram mesma ilha,
E que também só olhavam para o chão.
Que não viram sequer uma flor,
Não sentiram um trisco de amor,
Não perceberam que lindo caminho,
Estavam deixando atrás...
Quando o sol se deitava mansinho,
E deixava o mar em lilás.
Lá na frente, uma lua em pingente,
Vai iluminando o lugar,
E das estrelas não se ouve a canção,
Percorridos mil poemas,
Tanta gente perde as cenas,
Porque, pena! Olham apenas para o chão...
Gláucia Carvalho
25.7.2008
No vácuo de um momento,
E percebo-me desapercebida,
Como que numa íngreme subida
A olhar apenas o chão.
A olhar apenas as pedras,
Meus passos e os passos de outros,
Que andaram nesta trilha,
Que ancoraram mesma ilha,
E que também só olhavam para o chão.
Que não viram sequer uma flor,
Não sentiram um trisco de amor,
Não perceberam que lindo caminho,
Estavam deixando atrás...
Quando o sol se deitava mansinho,
E deixava o mar em lilás.
Lá na frente, uma lua em pingente,
Vai iluminando o lugar,
E das estrelas não se ouve a canção,
Percorridos mil poemas,
Tanta gente perde as cenas,
Porque, pena! Olham apenas para o chão...
Gláucia Carvalho
25.7.2008
Trago
Trago comigo o rimado das águas
Trago, a nado, o frescor que elas têm
Trago dos ventos um bonito recado
Trago a memória de terras além
Trago a fumaça de estranhos folguedos,
Trago as cinzas de quem um dia partiu,
Trago na alma os mais loucos segredos,
Trago uns estragos de um tempo hostil...
Trago mais que tudo uma saudade imensa,
Que me faz mais intensa que tudo isto aqui.
U'a saudade de filha, uma angústia densa,
Na ânsia de volver para onde devo ir.
Trago e levo o que nasceu comigo
A mais profunda ânsia de tocar o céu,
De ter o abraço do meu maior amigo
Ao romper da matéria,
Ao rasgar do véu!
Gláucia Carvalho
8.11.2008
Trago, a nado, o frescor que elas têm
Trago dos ventos um bonito recado
Trago a memória de terras além
Trago a fumaça de estranhos folguedos,
Trago as cinzas de quem um dia partiu,
Trago na alma os mais loucos segredos,
Trago uns estragos de um tempo hostil...
Trago mais que tudo uma saudade imensa,
Que me faz mais intensa que tudo isto aqui.
U'a saudade de filha, uma angústia densa,
Na ânsia de volver para onde devo ir.
Trago e levo o que nasceu comigo
A mais profunda ânsia de tocar o céu,
De ter o abraço do meu maior amigo
Ao romper da matéria,
Ao rasgar do véu!
Gláucia Carvalho
8.11.2008
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