Se divago no vago pensamento,
No vácuo de um momento,
E percebo-me desapercebida,
Como que numa íngreme subida
A olhar apenas o chão.
A olhar apenas as pedras,
Meus passos e os passos de outros,
Que andaram nesta trilha,
Que ancoraram mesma ilha,
E que também só olhavam para o chão.
Que não viram sequer uma flor,
Não sentiram um trisco de amor,
Não perceberam que lindo caminho,
Estavam deixando atrás...
Quando o sol se deitava mansinho,
E deixava o mar em lilás.
Lá na frente, uma lua em pingente,
Vai iluminando o lugar,
E das estrelas não se ouve a canção,
Percorridos mil poemas,
Tanta gente perde as cenas,
Porque, pena! Olham apenas para o chão...
Gláucia Carvalho
25.7.2008
No vácuo de um momento,
E percebo-me desapercebida,
Como que numa íngreme subida
A olhar apenas o chão.
A olhar apenas as pedras,
Meus passos e os passos de outros,
Que andaram nesta trilha,
Que ancoraram mesma ilha,
E que também só olhavam para o chão.
Que não viram sequer uma flor,
Não sentiram um trisco de amor,
Não perceberam que lindo caminho,
Estavam deixando atrás...
Quando o sol se deitava mansinho,
E deixava o mar em lilás.
Lá na frente, uma lua em pingente,
Vai iluminando o lugar,
E das estrelas não se ouve a canção,
Percorridos mil poemas,
Tanta gente perde as cenas,
Porque, pena! Olham apenas para o chão...
Gláucia Carvalho
25.7.2008
Um comentário:
Olhemos para o alto, com os olhos de se ver.
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