sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Quisera

Quisera eu não ir tão longe,
Nas viagens que o pensamento tem,
Quando quero fugir de mim e que mistério!
É em mim que me escondo tão bem.

Quisera ser só a canção do oceano,
Quando o cruzo para ter o que amo,
Mas ela mesma finda-se cansada,
Em cantar e nunca acontecer nada!

Nada diferente debaixo deste sol,
Ciclos repetidos como gira o girassol,
Como corre o rio travesso, alheio,
Ao que penso, que desejo, que anseio.

Tomara venham perfumes de vida,
Que mudem do vácuo à sorte,
Para que eu não espere somente,
A doce liberdade da vida que se inicia com a morte!

Talvez seja a saudade d'Ele,
A vontade de deitar-me em seu colo,
E dizer o quanto sou grata pela graça,
De quem morreu por mim, sem ter um dolo!

Tomara eu sonhe mais com as viagens,
Em que queira encontrar-me comigo,
Para dizer as confidências que se faz somente,
A quem se chama de melhor amigo!

Gláucia Carvalho
02/jan/2008

Um comentário:

J.F.AGUIAR disse...

" Todo aquele que nele crer não perece Tem a vida eterna "
A verdade que liberta: Jesus Cristo, sempre...sempre