Quisera eu não ir tão longe,
Nas viagens que o pensamento tem,
Quando quero fugir de mim e que mistério!
É em mim que me escondo tão bem.
Quisera ser só a canção do oceano,
Quando o cruzo para ter o que amo,
Mas ela mesma finda-se cansada,
Em cantar e nunca acontecer nada!
Nada diferente debaixo deste sol,
Ciclos repetidos como gira o girassol,
Como corre o rio travesso, alheio,
Ao que penso, que desejo, que anseio.
Tomara venham perfumes de vida,
Que mudem do vácuo à sorte,
Para que eu não espere somente,
A doce liberdade da vida que se inicia com a morte!
Talvez seja a saudade d'Ele,
A vontade de deitar-me em seu colo,
E dizer o quanto sou grata pela graça,
De quem morreu por mim, sem ter um dolo!
Tomara eu sonhe mais com as viagens,
Em que queira encontrar-me comigo,
Para dizer as confidências que se faz somente,
A quem se chama de melhor amigo!
Gláucia Carvalho
02/jan/2008
Um comentário:
" Todo aquele que nele crer não perece Tem a vida eterna "
A verdade que liberta: Jesus Cristo, sempre...sempre
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