Ninguém me vê.
Eu não saio.
Vivo sozinha em meu castelo,
Meu ócio é todo amarelo
E não tenho tempo pra ninguém.
Ninguém me vê de camisola e chinelo,
Não abro os portais do meu castelo...
Jamais foi vã minha ruptura,
A vida lá fora foi dura,
E dura eu voltar a cantar.
Meu canto só Deus escuta,
Também é d'Ele minha labuta,
De ter que sair, querendo ficar.
Por isto me aquieto e da janela,
Vejo uma vida amarela,
Vivendo em meu lugar.
Gláucia Carvalho
29.03.2013
4 comentários:
Eu vejo... meu ócio é todo azul/ Me sinto digno quando vou a sua casa e os meu portais estão abertos/ vou arrastando meu chinelo com meu simples instrumento/ boca e ar/ meu assobio sincero/ Vejo os dias pela janela.../A vida lá fora é dura nas por alguns instantes tudo se aquieta/ Meu assobio...semelhante a som de Bach em "Jesus alegria dos homens" (Gláucia poeta sabe fingir.... Forte abraço! parabéns!!!! bela poesia!!!)
Não sei o que houve!!! não consigo postar em seu face... só consigo comentar, as vezes não quero comentar, eu gostaria de postar, eu sei o face nos confunde... Vamos Poesiar isto nos faz bem.
Vivemos tempos líquidos/nada concreto/ Deixe eu esfregar seu coração/Meus dedos trazem a linguagem da sublimação/As dores evaporam... Gláucia obrigado por permitir eu Poesiar
Blog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns,
também agradeço por partilhar o seu saber, se achar que merece a pena visitar o Peregrino E Servo,também se achar que mereço e se o desejar faça parte dos meus amigos virtuais faça-o de maneira a que possa encontrar o seu blog,irei seguir também o seu blog.
Deixo os meus cumprimentos, e muita paz.
Sou António Batalha.
Postar um comentário