Neste novo ano eu prometo não prometer.
Não prometo jejum, não prometo comer.
Não prometo cantar, nem tão pouco escrever.
Não prometo sair, se já quero ficar.
Não prometo fugir, nem prometo voltar.
Quero apenas viver dia após dia,
Com mais delicadeza que a idade traz.
Com mais rugas e mais fadiga,
Que dão à minha face um quê de paz.
Só não quebro a promessa primeira,
De ser nas palavras, sempre verdadeira,
E a maior de todas, embora muitas vezes me cause dor,
Minha promessa maior é o amor.
Gláucia Carvalho
27.12.2012
Já há tempos escrevo num lugar ou outro, mtas vezes escondidos em gavetas,cadernos,guardanapos,coisas do meu dia-a-dia.Algumas pessoas que em algum momento se indentificaram comigo e acharam interessante eu tentar juntar tudo num lugar só acabaram por me convencer. Espero aqui dizer exatamente o q sou,como sou e como sonho que a vida seja para todos cheia de paz graça e muito humor.Minha frase de praxe é, muito sincera: um beijo n'alma de tantos quantos vierem aqui.Sempre, Gláucia
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Cantar é preciso
Eu lamento, mas não lamento mais.
Agora invento.
Agora o vento veio do Espírito Santo.
Cobriu minha nudez,
Calou minha mudez,
É hora de cantar.
Lamento! Cessei de lamentar.
A lamúria é irmã da luxúria
E prima primeira de Narciso.
E meu ser agora grita:
Cantar é preciso!
Navegar é preciso,
Viver eu preciso!
Gláucia Carvalho
16.11.2012
Agora invento.
Agora o vento veio do Espírito Santo.
Cobriu minha nudez,
Calou minha mudez,
É hora de cantar.
Lamento! Cessei de lamentar.
A lamúria é irmã da luxúria
E prima primeira de Narciso.
E meu ser agora grita:
Cantar é preciso!
Navegar é preciso,
Viver eu preciso!
Gláucia Carvalho
16.11.2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Mistério
Tem um lado moleque em mim
Que brinca com tudo o que é sério
O outro lado eu ainda não descobri,
Prefiro mantê-lo em mistério...
Gláucia Carvalho
07.10.2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Flor delicada
Se ela se enfeitasse toda
Eu ainda não entenderia,
Se ela andasse faceira, felina
Meio mulher, meio menina,
Se seus cabelos untasse todos,
Com a mais fina iguaria,
Eu ainda não entenderia.
Como pode seu homem
Amá-la assim por toda vida,
Ela anda até despercebida,
Do quão linda e doce é.
Mas nasceu pra ser amada,
Até mesmo venerada,
Por onde seu perfume exalar.
Ela nasceu pra ser estudada,
Mimada, minusciada,
Por ela todos perdem a cabeça
E não entedem nada,
Nenhum dicionário explica,
Nenhuma poesia dita
Quem é a "flor delicada".
*Gláucia significa "flor delicada"
(Em homenagem à Gláucia Bezerra, em estado vegetativo há anos, eternamente amada por seu marido.)
Gláucia Carvalho
16.9.2012
Eu ainda não entenderia,
Se ela andasse faceira, felina
Meio mulher, meio menina,
Se seus cabelos untasse todos,
Com a mais fina iguaria,
Eu ainda não entenderia.
Como pode seu homem
Amá-la assim por toda vida,
Ela anda até despercebida,
Do quão linda e doce é.
Mas nasceu pra ser amada,
Até mesmo venerada,
Por onde seu perfume exalar.
Ela nasceu pra ser estudada,
Mimada, minusciada,
Por ela todos perdem a cabeça
E não entedem nada,
Nenhum dicionário explica,
Nenhuma poesia dita
Quem é a "flor delicada".
*Gláucia significa "flor delicada"
(Em homenagem à Gláucia Bezerra, em estado vegetativo há anos, eternamente amada por seu marido.)
Gláucia Carvalho
16.9.2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Água doce
Água doce que te quero tanto,
Água desce para eu te engolir,
Vem matar a sede de leoa em caça
E alagar meu corpo pra que eu volte a rir...
Gláucia Carvalho
15.09.2012
Água desce para eu te engolir,
Vem matar a sede de leoa em caça
E alagar meu corpo pra que eu volte a rir...
Gláucia Carvalho
15.09.2012
Sabiá sabe lá
A sabiá da vizinha
Canta em todos os tons
Faz uns trinados divinos
Que soam pra mim, como hinos.
A sabiá da vizinha...
Ah se ela fosse minha...
A sabiá da vizinha
Sabe imitar outros passarinhos
Deve curiar outros ninhos
Pra seu repertório inovar
Ah se fosse minha essa sabiá...
A sabiá da vizinha
Sabida, cantante, bonita,
É uma musa do ar,
Eu invejo a vizinha e a sabiá,
Ah se eu pudesse voar...
Ah se eu tivesse uma "sabelá",
Uma sílaba, eu juro, iria cantar!
Gláucia Carvalho
15.09.2012
Canta em todos os tons
Faz uns trinados divinos
Que soam pra mim, como hinos.
A sabiá da vizinha...
Ah se ela fosse minha...
A sabiá da vizinha
Sabe imitar outros passarinhos
Deve curiar outros ninhos
Pra seu repertório inovar
Ah se fosse minha essa sabiá...
A sabiá da vizinha
Sabida, cantante, bonita,
É uma musa do ar,
Eu invejo a vizinha e a sabiá,
Ah se eu pudesse voar...
Ah se eu tivesse uma "sabelá",
Uma sílaba, eu juro, iria cantar!
Gláucia Carvalho
15.09.2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Carta
Meu amor, eu queria ser semente da sua flor
queria a distância em uma instância sem valor.
Meu amor queria jamais saber o que você pensa,
pra eu nunca deixar de sonhar, se em todo o momento eu fui tão densa,
tão intensa, tão intensa...
Meu amor, gostaria de guardar a nossa música em um canto do universo
e que todos os meus versos, te dissessem sempre sim.
Meu amor, eu queria poder voltar e consertar o imprevisível, domar o invisível e nunca mais dizer adeus.
Queria que fosse eterno o nosso abraço, que fosse em nó o nosso laço,
e que meus beijos fossem só seus!
Meu amor, meu desamor, meu afeto, meu desafeto.
Minha dor é um livro aberto...
Gláucia Carvalho
14.09.2012
queria a distância em uma instância sem valor.
Meu amor queria jamais saber o que você pensa,
pra eu nunca deixar de sonhar, se em todo o momento eu fui tão densa,
tão intensa, tão intensa...
Meu amor, gostaria de guardar a nossa música em um canto do universo
e que todos os meus versos, te dissessem sempre sim.
Meu amor, eu queria poder voltar e consertar o imprevisível, domar o invisível e nunca mais dizer adeus.
Queria que fosse eterno o nosso abraço, que fosse em nó o nosso laço,
e que meus beijos fossem só seus!
Meu amor, meu desamor, meu afeto, meu desafeto.
Minha dor é um livro aberto...
Gláucia Carvalho
14.09.2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Chuvarada
Este tempo de fogo que arde
Que lambe os vales e florestas
Que adia todas as festas
É tempestade em mim.
Embora seca eu choro rios,
Eu atiro flechas em forma de relâmpagos
Eu grito e brado trovões
Deságua minha mágoa, vão-se juntos meus ribeirões.
Até que aponte no céu a nuvem escura,
Que vai acender a esperança enfim
Até que grossas gotas caiam do céu em minha pele e alma
E a chuva chova toda água pra dentro de mim.
Gláucia Carvalho
03.09.2012
Que lambe os vales e florestas
Que adia todas as festas
É tempestade em mim.
Embora seca eu choro rios,
Eu atiro flechas em forma de relâmpagos
Eu grito e brado trovões
Deságua minha mágoa, vão-se juntos meus ribeirões.
Até que aponte no céu a nuvem escura,
Que vai acender a esperança enfim
Até que grossas gotas caiam do céu em minha pele e alma
E a chuva chova toda água pra dentro de mim.
Gláucia Carvalho
03.09.2012
domingo, 2 de setembro de 2012
Conto de Fadas
Espelho, espelho meu
Existe alguém mais triste do que eu?
Espelho, espelho meu,
Existe alguém que chore mais que eu?
Espelho, espelho meu,
Existe alguém que sofra mais que eu?
Espelho, espelho meu,
Este é você, ou sou eu?
Gláucia Carvalho
2.9.2012
Existe alguém mais triste do que eu?
Espelho, espelho meu,
Existe alguém que chore mais que eu?
Espelho, espelho meu,
Existe alguém que sofra mais que eu?
Espelho, espelho meu,
Este é você, ou sou eu?
Gláucia Carvalho
2.9.2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
?
Perdoem me. Sou um ponto de interrogação. Um mistério que não consigo desvendar...
Gláucia Carvalho
17.8.2012
sábado, 28 de julho de 2012
Tanto Pensamento
Sinto falta do vento, tento, tempo, tenho tanto
pensamento.
Sinto falta da poesia, dia, noite, madrugada,
movimento.
Sinto falta de gente, quente, febre, frio,
calafrio.
Sinto falta de mim, não, sim, assim, passado.
Sinto falta de alguém ao meu lado.
Gláucia Carvalho
28.7.2012
pensamento.
Sinto falta da poesia, dia, noite, madrugada,
movimento.
Sinto falta de gente, quente, febre, frio,
calafrio.
Sinto falta de mim, não, sim, assim, passado.
Sinto falta de alguém ao meu lado.
Gláucia Carvalho
28.7.2012
domingo, 1 de julho de 2012
Desejo
Eu queria uma coisa imensa
Como uma conchinha da praia.
Eu queria algo avassalador
Como um abraço de irmã
Para diluir esta dor.
Eu queria o deslumbre imensurável
De mergulhar no riacho
Conversando debaixo da água,
Com meus irmãos, mas não os acho.
Eu queria mais que todas as riquezas,
O colo dos meus avós
Quão pretensiosa vontade a minha
Para não me sentir sozinha.
Gláucia Carvalho
Primeiro de julho de 2012
Como uma conchinha da praia.
Eu queria algo avassalador
Como um abraço de irmã
Para diluir esta dor.
Eu queria o deslumbre imensurável
De mergulhar no riacho
Conversando debaixo da água,
Com meus irmãos, mas não os acho.
Eu queria mais que todas as riquezas,
O colo dos meus avós
Quão pretensiosa vontade a minha
Para não me sentir sozinha.
Gláucia Carvalho
Primeiro de julho de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Um dia eu saio...
Quando eu não tiver mais medo eu saio.
Quando os fantasmas forem embora lá de fora.
Quando o sol não estiver queimando tanto,
Fico aqui dentro por enquanto.
Quando os medos se dissiparem eu saio,
De saia rendada, rendida pra vida,
Por enquanto eu vejo bilhões de entradas,
Mas delas não vejo nenhuma saída.
Então vou ficando aqui confortável,
Porque o medo mora lá fora,
Daqui de dentro já expurguei todo o pranto
E ele daqui foi embora.
Vou ficando aqui por enquanto,
Até que meu medo não seja mais segredo,
E os outros de mim mesma se guardem,
Já não suporto palavras duras e olhares que, queimando, me ardem.
Eu prometo! Eu vou sair um dia.
Com a primeira roupa que eu vir,
De chinelas rasteiras, bijouterias e uma terna velhice,
Que já não me prenderão mais aqui!
Eu vou sair..., um dia... eu vou sair...
Gláucia Carvalho
20.5.2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Dia do beijo
Dia do beijo existe?
Que estranho, se todo dia é de beijar!
Beijar o pai, a mãe, os filhos,
O dia que acaba de acordar.
Beijar mil vezes o beijo escondido,
O beijo roubado, beijo bandido,
O beijo sonhado, o beijo molhado,
O beijo de chuva, o beijo sagrado.
Beijar e beijar a vida misteriosa,
Beijar o amor na noite silenciosa,
Afinal a única linguagem universal que conheço é o beijo,
E o que desconheço dele, é o meu maior desejo...
Então, beijos universais!
Gláucia Carvalho
16.4.2012
(inspirado por minha amigona eterna Red Santos. Love you sis!)
Que estranho, se todo dia é de beijar!
Beijar o pai, a mãe, os filhos,
O dia que acaba de acordar.
Beijar mil vezes o beijo escondido,
O beijo roubado, beijo bandido,
O beijo sonhado, o beijo molhado,
O beijo de chuva, o beijo sagrado.
Beijar e beijar a vida misteriosa,
Beijar o amor na noite silenciosa,
Afinal a única linguagem universal que conheço é o beijo,
E o que desconheço dele, é o meu maior desejo...
Então, beijos universais!
Gláucia Carvalho
16.4.2012
(inspirado por minha amigona eterna Red Santos. Love you sis!)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Gratidão
A "Via Crucis" teve mão única
O plano perfeito com sangue escrito,
Ficou na história em negrito
Que nada poderá apagar.
Aquele que se deu em nosso lugar
Carregando nossos fardos, pecados, passados,
Limpou nosso nome, trocou nossa veste,
A Ele minha prece,
Minha pressa de gratidão!
Em dizer que me sinto até confusa
Nesta emoção difusa,
Entre não ser nada e ser filha de Deus!
Minha rendição é petição de auxílio,
Pedindo ao Pai, em nome do Filho,
Que eu viva entre o agora e o grande encontro,
Enquanto são traduzidas minhas parcas palavras,
Pelo Consolador, o Espírito Santo!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!
Gláucia Carvalho
5.4.12
O plano perfeito com sangue escrito,
Ficou na história em negrito
Que nada poderá apagar.
Aquele que se deu em nosso lugar
Carregando nossos fardos, pecados, passados,
Limpou nosso nome, trocou nossa veste,
A Ele minha prece,
Minha pressa de gratidão!
Em dizer que me sinto até confusa
Nesta emoção difusa,
Entre não ser nada e ser filha de Deus!
Minha rendição é petição de auxílio,
Pedindo ao Pai, em nome do Filho,
Que eu viva entre o agora e o grande encontro,
Enquanto são traduzidas minhas parcas palavras,
Pelo Consolador, o Espírito Santo!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!
Gláucia Carvalho
5.4.12
quarta-feira, 21 de março de 2012
Todo mundo
Todo mundo me ama,
Todo mundo me chama,
Chama, chama que arde,
Já é tarde e eu estou sozinha...
Todo mundo me quer,
Todo mundo me deseja,
Enseja, enseja, nem que seja sonho,
Eles sonho. Eu sozinha...
Todo mundo me diz carícias,
Delícias, delícias, tenho medo,
É sempre segredo,
Já é cedo e eu continuo sozinha...
Todo mundo me quer,
Todo mundo me ama,
Todo mundo me deseja,
Eu acho tudo uma peleja,
Eu sonho, sozinha...
Gláucia Carvalho
22.3.2012
Todo mundo me chama,
Chama, chama que arde,
Já é tarde e eu estou sozinha...
Todo mundo me quer,
Todo mundo me deseja,
Enseja, enseja, nem que seja sonho,
Eles sonho. Eu sozinha...
Todo mundo me diz carícias,
Delícias, delícias, tenho medo,
É sempre segredo,
Já é cedo e eu continuo sozinha...
Todo mundo me quer,
Todo mundo me ama,
Todo mundo me deseja,
Eu acho tudo uma peleja,
Eu sonho, sozinha...
Gláucia Carvalho
22.3.2012
Musa de ninguém
Quem foi o insano que disse,
Que eu mesma me basto.
Ah... eu me gasto, eu me casto.
Quem é a pessoa que pensa,
Que eu não gostaria de ter,
Outra pessoa do lado,
Para que eu pudesse ver.
Para que outros pudessem ver que pertenço.
Que pelo menos de alguém eu sou musa,
Sinto-me velha e cansada,
Como meu espelho que me acusa!
Ninguém ao seu lado lady.
Ninguém para te esquentar,
Eu concordo com o espelho maldito,
Eu sempre tô sozinha por lá.
Tô sozinha por aqui e para sempre,
Até que um sonho venha me dizer,
Você é de todos e todas,
Mas a ninguém vai pertencer!
Eu eu digo novamente, espelho maldito!
Eu só queria ser comum, ser maresia,
Ele paciente refuta,
Você é amante e prisioneira da poesia!
Gláucia Carvalho
21.3.2012
(em resposta aos fantásticos poemas de Eduardo Ramos, "sobre poetas e musas."
Que eu mesma me basto.
Ah... eu me gasto, eu me casto.
Quem é a pessoa que pensa,
Que eu não gostaria de ter,
Outra pessoa do lado,
Para que eu pudesse ver.
Para que outros pudessem ver que pertenço.
Que pelo menos de alguém eu sou musa,
Sinto-me velha e cansada,
Como meu espelho que me acusa!
Ninguém ao seu lado lady.
Ninguém para te esquentar,
Eu concordo com o espelho maldito,
Eu sempre tô sozinha por lá.
Tô sozinha por aqui e para sempre,
Até que um sonho venha me dizer,
Você é de todos e todas,
Mas a ninguém vai pertencer!
Eu eu digo novamente, espelho maldito!
Eu só queria ser comum, ser maresia,
Ele paciente refuta,
Você é amante e prisioneira da poesia!
Gláucia Carvalho
21.3.2012
(em resposta aos fantásticos poemas de Eduardo Ramos, "sobre poetas e musas."
Tempo Destemperado
O tempo, que me tempo dá,
E o mesmo que me consome,
Que me dá do céu fome,
E que não para pra descansar.
Se o tempo me desse um tempo
Para eu poder não pensar,
Certamente eu teria menos tempo,
O tempo não pode parar.
Então eu paro com as indagações de agora,
Ao escrever o próximo verso
O meu tempo já foi embora
O meu tempo não volta mais e eu só preciso de paz.
Só preciso de sossego pra escrever apenas mais um
E dizer que sou cativa do tempo e que ele é cativo de mim,
Se eu posso fazer versos neste tempo,
Ele não é cruel, nem ruim.
Posso dizer para o tempo,
Vamos trabalhar nós dois.
Ele maroto me diz,
Faça logo, que eu já sou depois!
é... o tempo passou!
Gláucia Carvalho
21.3.2012
E o mesmo que me consome,
Que me dá do céu fome,
E que não para pra descansar.
Se o tempo me desse um tempo
Para eu poder não pensar,
Certamente eu teria menos tempo,
O tempo não pode parar.
Então eu paro com as indagações de agora,
Ao escrever o próximo verso
O meu tempo já foi embora
O meu tempo não volta mais e eu só preciso de paz.
Só preciso de sossego pra escrever apenas mais um
E dizer que sou cativa do tempo e que ele é cativo de mim,
Se eu posso fazer versos neste tempo,
Ele não é cruel, nem ruim.
Posso dizer para o tempo,
Vamos trabalhar nós dois.
Ele maroto me diz,
Faça logo, que eu já sou depois!
é... o tempo passou!
Gláucia Carvalho
21.3.2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Copos de Requeijão
Como eu sou diferente de quem me concebeu.
Ela é ela. Eu sou eu.
Dela são as porcelanas, a mesa devidamente arrumada,
Os talheres cada qual para sua função,
Minhas são as panelas no fogão,
E se querem beber, bebam no copo de requeijão.
Como sou diferente daquela
Que exatamente como minha irmã criou
Mas não teve jeito uma foi educada,
A outra simplesmente desandou.
Ambas, minha irmã e minha mãe,
Beiram à piscose da organização,
Não dormem se não tiver tudo guardado,
E ai se tiver panela suja de feijão.
Eu durmo no que sobra da minha cama,
Onde ficam roupas, livros, controles, pijamas,
Bolsas, filhos e não é raro não
Encontrar uns copos vazios,
Todos de requeijão...
Gláucia Carvalho
13.3.2012
(reciclem os copos de requeijão, massa de tomate. Eles são praticamente inquebráveis e dão "cria"...)
Ela é ela. Eu sou eu.
Dela são as porcelanas, a mesa devidamente arrumada,
Os talheres cada qual para sua função,
Minhas são as panelas no fogão,
E se querem beber, bebam no copo de requeijão.
Como sou diferente daquela
Que exatamente como minha irmã criou
Mas não teve jeito uma foi educada,
A outra simplesmente desandou.
Ambas, minha irmã e minha mãe,
Beiram à piscose da organização,
Não dormem se não tiver tudo guardado,
E ai se tiver panela suja de feijão.
Eu durmo no que sobra da minha cama,
Onde ficam roupas, livros, controles, pijamas,
Bolsas, filhos e não é raro não
Encontrar uns copos vazios,
Todos de requeijão...
Gláucia Carvalho
13.3.2012
(reciclem os copos de requeijão, massa de tomate. Eles são praticamente inquebráveis e dão "cria"...)
Maria
Quem é ela? alguém diria...
Quando eu passasse descalça,
É uma qualquer "Maria",
Que a nossa visão embaça.
Com este olhar tão distante,
De Maria que não sabe pra onde vai
Que confunde as "não-Marias",
Porque tropeça mas não cai.
Pode ser a Maria de todas as Dores,
Porque de dor aos poucos ela morre,
Pode ser a Maria do Socorro,
Que a todos, menos a si, socorre.
Pode ser a Maria Aparecida,
Que desaparece em um segundo,
Pode ser a Maria dos Amores,
Que nunca teve um amor neste mundo.
Eu sou das Marias, de todas elas, um pouco,
Com suas dores, segredos, suas lágrimas infindas,
Eu sou Maria Mulher dotada de beleza,
Eu sou a Maria Menor, a Maria Tristeza.
Gláucia Carvalho
13.3.2012
Quando eu passasse descalça,
É uma qualquer "Maria",
Que a nossa visão embaça.
Com este olhar tão distante,
De Maria que não sabe pra onde vai
Que confunde as "não-Marias",
Porque tropeça mas não cai.
Pode ser a Maria de todas as Dores,
Porque de dor aos poucos ela morre,
Pode ser a Maria do Socorro,
Que a todos, menos a si, socorre.
Pode ser a Maria Aparecida,
Que desaparece em um segundo,
Pode ser a Maria dos Amores,
Que nunca teve um amor neste mundo.
Eu sou das Marias, de todas elas, um pouco,
Com suas dores, segredos, suas lágrimas infindas,
Eu sou Maria Mulher dotada de beleza,
Eu sou a Maria Menor, a Maria Tristeza.
Gláucia Carvalho
13.3.2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Todo dia é da mulher
Mulher, mulher, o que tu "quer"?
Já não tá bom o bastante lavar, passar, cozinhar,
Cuidar dos "mininu" e ainda ter que trabalhar?
Mulher, mulher, porque reclama?
Só porque tem que ficar bonita na casa, no trampo, na cama?
Oh mulher, mulher, é pouca coisa pra fazer.
Experimenta pegar água no poço, levar na cabeça e ainda cozer.
Mulher, mulher nosso dia tem 48 horas.
Isto é fato comprovado.
Nenhum ser humano faz tanta coisa em tão pouco tempo,
E ainda cuida de filho adoentado.
De marido ciumento, de cozinha desinfetada,
Da frente limpinha como uma aliança,
Pra não aborrecer a vizinhança.
Mulher, mulher, eu sei que nosso tesouro tá guardado,
Mas tente ser menos desencanada.
Tome mais banhos de chuva,
Junto com a molecada.
Aproveite e jogue bola, deixe a geladeira vazia,
Os rebentos morrem de fome, alguém vai encher um dia.
Deite de pernas para o ar,
Leia o que te agrada,
Brinque de ser modelo,
Finja que é bem magra!
Mulher, mulher, você é muito mais que isto,
De mais a mais, ninguém é perfeito,
Se o marido não tá satisfeito,
Diz para ele ir limpar.
Que você não tá vendo sujeira,
Debaixo do sofá...
De mais a mais, você precisa de massagem nos pés,
De massagem no ego,
E quem não consegue te ver múltipla, gigante,
É porque é cego.
Mulher, mulher, não se cobre,
Não dobre, desdobre e dobre novamente,
Tenha em mente que os adornos mais belos,
São os rebentos em volta da mesa,
Que é bela também a tristeza,
E chorar faz bem ao coração.
Para a pele sugiro um protetor-solar,
Todas as gargalhadas que puder dar,
Chinelinhas confortáveis para passear,
E a hora que quiser, vá dançar!
Afinal, somos nós mulheres quem edificamos
Com sabedoria nosso lar,
E podemos ter bem mais que imaginamos,
Quando Jesus reina por lá!
Gláucia Carvalho
8.3.2012
Dedico à maior de todas, minha mamãe!
(FELIZ DIA DAS MULHERES!)
Já não tá bom o bastante lavar, passar, cozinhar,
Cuidar dos "mininu" e ainda ter que trabalhar?
Mulher, mulher, porque reclama?
Só porque tem que ficar bonita na casa, no trampo, na cama?
Oh mulher, mulher, é pouca coisa pra fazer.
Experimenta pegar água no poço, levar na cabeça e ainda cozer.
Mulher, mulher nosso dia tem 48 horas.
Isto é fato comprovado.
Nenhum ser humano faz tanta coisa em tão pouco tempo,
E ainda cuida de filho adoentado.
De marido ciumento, de cozinha desinfetada,
Da frente limpinha como uma aliança,
Pra não aborrecer a vizinhança.
Mulher, mulher, eu sei que nosso tesouro tá guardado,
Mas tente ser menos desencanada.
Tome mais banhos de chuva,
Junto com a molecada.
Aproveite e jogue bola, deixe a geladeira vazia,
Os rebentos morrem de fome, alguém vai encher um dia.
Deite de pernas para o ar,
Leia o que te agrada,
Brinque de ser modelo,
Finja que é bem magra!
Mulher, mulher, você é muito mais que isto,
De mais a mais, ninguém é perfeito,
Se o marido não tá satisfeito,
Diz para ele ir limpar.
Que você não tá vendo sujeira,
Debaixo do sofá...
De mais a mais, você precisa de massagem nos pés,
De massagem no ego,
E quem não consegue te ver múltipla, gigante,
É porque é cego.
Mulher, mulher, não se cobre,
Não dobre, desdobre e dobre novamente,
Tenha em mente que os adornos mais belos,
São os rebentos em volta da mesa,
Que é bela também a tristeza,
E chorar faz bem ao coração.
Para a pele sugiro um protetor-solar,
Todas as gargalhadas que puder dar,
Chinelinhas confortáveis para passear,
E a hora que quiser, vá dançar!
Afinal, somos nós mulheres quem edificamos
Com sabedoria nosso lar,
E podemos ter bem mais que imaginamos,
Quando Jesus reina por lá!
Gláucia Carvalho
8.3.2012
Dedico à maior de todas, minha mamãe!
(FELIZ DIA DAS MULHERES!)
quinta-feira, 1 de março de 2012
Eu
Se eu disser que não vejo mais beleza,
Não tentem me convecer do contrário
O meu nome é tristeza.
Se eu não sorrir mais com a chuva,
Não estranhem o meu ócio doído
Há muito eu sou viúva.
Se eu não quiser mais os ventos,
Despenteando minha sorte,
Lembrem-se que de todos os mares,
O que me engoliu foi o da morte.
Gláucia Carvalho
Primeiro de março de 2012
Não tentem me convecer do contrário
O meu nome é tristeza.
Se eu não sorrir mais com a chuva,
Não estranhem o meu ócio doído
Há muito eu sou viúva.
Se eu não quiser mais os ventos,
Despenteando minha sorte,
Lembrem-se que de todos os mares,
O que me engoliu foi o da morte.
Gláucia Carvalho
Primeiro de março de 2012
Eu Preciso
Eu preciso versar
Eu preciso musicar,
Os grilhões prendem-me nas cordas vocais,
Não vejo nenhum porto, nem um cais.
Eu preciso solfejar alguma melodia,
Eu preciso me lembrar das poesias,
Sou eu nelas todas e meu sangue jorra harmonia,
Espero estar ainda viva, quando raiar o dia!
A noite tá tão longa e não enxergo meu piano,
Sei que há um palco e estou presa no pano,
Que em breve se abrirá como do sol o raiar,
Eu espero estar ainda viva, para ainda cantar!
Gláucia Carvalho
1.3.2012
Eu preciso musicar,
Os grilhões prendem-me nas cordas vocais,
Não vejo nenhum porto, nem um cais.
Eu preciso solfejar alguma melodia,
Eu preciso me lembrar das poesias,
Sou eu nelas todas e meu sangue jorra harmonia,
Espero estar ainda viva, quando raiar o dia!
A noite tá tão longa e não enxergo meu piano,
Sei que há um palco e estou presa no pano,
Que em breve se abrirá como do sol o raiar,
Eu espero estar ainda viva, para ainda cantar!
Gláucia Carvalho
1.3.2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Esconderam o céu
Eu já não tenho pressa,
Não consigo mais correr
Deixo que as paredes de concreto se concretizem
E o que dizem, nada vai mudar.
Já não vejo o sol nascer,
Já não vejo o sol sumir,
Apenas um pedaço de céu eu posso ver,
Assisti tristemente meu universo ruir.
Era tão simples quando tudo era simples,
Hoje um homem por ganância apenas mente
E vira verdade o que sempre ouvi na vida,
"O que os olhos não vêem, o coração não sente."
Gláucia Carvalho
25.2.12
Não consigo mais correr
Deixo que as paredes de concreto se concretizem
E o que dizem, nada vai mudar.
Já não vejo o sol nascer,
Já não vejo o sol sumir,
Apenas um pedaço de céu eu posso ver,
Assisti tristemente meu universo ruir.
Era tão simples quando tudo era simples,
Hoje um homem por ganância apenas mente
E vira verdade o que sempre ouvi na vida,
"O que os olhos não vêem, o coração não sente."
Gláucia Carvalho
25.2.12
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Véspera
Amanhã será a véspera
Do que foi 38 anos celebrado,
Eu quero escrever de véspera,
Para no dia certo, nada ser lembrado.
Apenas que amei mais que imaginam,
Amei mais do que conseguiria.
E foi Deus quem amou assim primeiro,
Dando ao Rei uma estrebaria.
Por isto fico na véspera da véspera,
De tão áspera que soa esta palavra
Eu quero fugir do dia exato,
Quando eu cantava para minha amada!
Vou amá-la eterna de véspera e depois,
Vou amá-la no eterno que me mantém assim,
Feliz pelo descanso doce dela,
E sempre triste do vazio dela, em mim.
Gláucia Carvalho
7.02.2012
(Claudinha, eu sei que vou te amar, por toda minha vida! Feliz níver aí no céu! Até já, já!)
Do que foi 38 anos celebrado,
Eu quero escrever de véspera,
Para no dia certo, nada ser lembrado.
Apenas que amei mais que imaginam,
Amei mais do que conseguiria.
E foi Deus quem amou assim primeiro,
Dando ao Rei uma estrebaria.
Por isto fico na véspera da véspera,
De tão áspera que soa esta palavra
Eu quero fugir do dia exato,
Quando eu cantava para minha amada!
Vou amá-la eterna de véspera e depois,
Vou amá-la no eterno que me mantém assim,
Feliz pelo descanso doce dela,
E sempre triste do vazio dela, em mim.
Gláucia Carvalho
7.02.2012
(Claudinha, eu sei que vou te amar, por toda minha vida! Feliz níver aí no céu! Até já, já!)
sábado, 28 de janeiro de 2012
Meu piano
Lembro-me quando o vi pela primeira vez,
Novinho, o cheiro da madeira,
Lembro da vez primeira,
Que timidamente toquei uma nota.
Abriu-se imediatamente a porta,
Do que seria uma das minhas maiores paixões!
O piano sempre polido,
Muitas vezes proibido,
Pelas mãos sujas de moleca,
Que teimava tocar do seu jeito.
Tentaram ensinar-me o convencional.
Costas eretas, mãos de princesa,
Ah como eu iria ser passional,
Se mal tinha modos à mesa...
O piano sonhado me foi dado,
Eu já era menina crescida,
Sempre tocando do meu jeito,
Displicente e desapercebida.
Subo diariamente estas escadas,
Que me levam ao céu infinito,
Como também é o meu piano,
Para alguns apenas bonito.
Ele me faz ir além,
Das 88 notas que tem,
Quando nos abraçamos inteiros,
Sinto o amor verdadeiro,
De Quem é o dono dos sons,
Viro menina de novo,
Viro boneca de pano,
Quando entro infinita,
No meu infinito piano!
Gláucia Carvalho
28.01.2012
(dedicado a Nilce Vilarins, minha amiga de infância, que achou esta figura perfeita pra mim! Te amo minha querida!)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Distante de mim
Da vida aprendi algumas coisas,
E depois desaprendi,
Vi que muitos chegam ao ponto de perguntar-se
Fui eu mesmo que vivi?
Esta pergunta constante
Faz-me perceber que o instante,
Em que realmente sou eu não me sei.
E deixadas algumas marcas, se fui eu, também, não saberei.
Vãs filosofias, tantas utopias,
Que me deixam enfadada ou não...
Se já desacredito se sou eu, mesmo sendo,
O que vier é lucro e também é vão!
Gláucia Carvalho
27.janeiro.2012
E depois desaprendi,
Vi que muitos chegam ao ponto de perguntar-se
Fui eu mesmo que vivi?
Esta pergunta constante
Faz-me perceber que o instante,
Em que realmente sou eu não me sei.
E deixadas algumas marcas, se fui eu, também, não saberei.
Vãs filosofias, tantas utopias,
Que me deixam enfadada ou não...
Se já desacredito se sou eu, mesmo sendo,
O que vier é lucro e também é vão!
Gláucia Carvalho
27.janeiro.2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Terra do Nunca
Meu espírito aventureiro,
De querer descobrir o que há além dali,
Faz-me voar quase todo o tempo,
Como o prazer da descoberta, o prazer do pensamento.
Despretensioso como eu,
Livre sem saber "se amanhã",
Talvez eu fosse a inspiração mágica,
De quem criou o Peter Pan.
Mesmo crescida e sabida demais das coisas,
Que eu não queria sequer a data,
Para não crescer e sentir o que não quero,
Decidi que vou ser pirata!
Gláucia Carvalho
25.1.12
De querer descobrir o que há além dali,
Faz-me voar quase todo o tempo,
Como o prazer da descoberta, o prazer do pensamento.
Despretensioso como eu,
Livre sem saber "se amanhã",
Talvez eu fosse a inspiração mágica,
De quem criou o Peter Pan.
Mesmo crescida e sabida demais das coisas,
Que eu não queria sequer a data,
Para não crescer e sentir o que não quero,
Decidi que vou ser pirata!
Gláucia Carvalho
25.1.12
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Sonho
E foi como um raio que cai onde quer,
Lembrando que vem um forte trovão,
Molhando minhas esperanças de vida,
De não mais ouvir não...
Eu quase ouvi a música,
E quase senti o cheiro,
Por pouco me senti amada,
E por mais que isto ensejo,
Juro, foi-se música, perfume, ficou saudade,
Nunca foi meu aquele beijo!
Gláucia Carvalho
25.1.2012
Lembrando que vem um forte trovão,
Molhando minhas esperanças de vida,
De não mais ouvir não...
Eu quase ouvi a música,
E quase senti o cheiro,
Por pouco me senti amada,
E por mais que isto ensejo,
Juro, foi-se música, perfume, ficou saudade,
Nunca foi meu aquele beijo!
Gláucia Carvalho
25.1.2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Espelho, espelho meu...
Se eu não tivesse esta vontade de ir,
E também a vontade de ficar,
Seria tão mais fácil me descobrir,
De enconbrir aquilo que o espelho não mostra,
Aquilo que me machuca e as lembranças que não queria.
Se o espelho as mostrasse,
Todos eles eu quebraria!
Gláucia Carvalho
22.jan.2012
E também a vontade de ficar,
Seria tão mais fácil me descobrir,
De enconbrir aquilo que o espelho não mostra,
Aquilo que me machuca e as lembranças que não queria.
Se o espelho as mostrasse,
Todos eles eu quebraria!
Gláucia Carvalho
22.jan.2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Sonho distante
Eu que esperei toda vida,
Olhando do porto ou praia,
Sonhando que ele me visse,
Sempre descalça e de saia...
Então eu acordei e fui lembrando,
Fui eu que fiz tudo errado,
Sonho com praias, barcos e sereias,
E moro no centro do cerrado!
Gláucia Carvalho
13.1.12
domingo, 1 de janeiro de 2012
ReComeço
E deve ser mesmo assim com todo mundo.
No início de um novo ano fazemos mil promessas para nós mesmos.
E no início deste ano que já quase se foi (o tempo não para pessoal!)
Ninguém realizou nem um pouco do que sonhou,
Muitos poucos sequer notaram que o tempo passou!
Eu quero coisas bem diferentes neste ano.
Nenhum objetivo a realizar,
Nenhum sonho pra sonhar.
Quero ser pega de surpresa
Não saber o que vai à mesa
Mesmo certa de que o Pai não me deixa com fome.
O Pai não me deixa insone!
Portanto eu vou dormir mais tranquila ainda,
Sabendo que sou tão frágil e já vivi alguns pedaços.
Não quero que me rotulem com traços,
Ela é assim, fala assim, dorme assim e repete e repete...
De repente eu quero que me vejam completamente inusitada.
Exatamente como eu sou!
Se hoje não deu certo o planejado,
Ou se algo precioso quebrou,
Que importa afinal?
Nada aqui é eterno
E se já não sou muito afeta às coisas,
Quero ser bem menos ainda.
O mais importante é o amor.
É o humor, cheirosas roupas de cama,
Os filhos aquecendo feito chama,
Tudo o mais que se esfriou.
Este ano eu quero somente,
Que me chamem pelo nome,
Que saibam que sou cheia de defeitos,
Mas tenho lá minhas virtudes.
Este ano eu quero viver mais leve,
E que mais leve seja este ano,
Que eu possa amar outros e outras,
E amar ainda mais quem já amo!
Gláucia Carvalho
primeiro de janeiro de 2012
No início de um novo ano fazemos mil promessas para nós mesmos.
E no início deste ano que já quase se foi (o tempo não para pessoal!)
Ninguém realizou nem um pouco do que sonhou,
Muitos poucos sequer notaram que o tempo passou!
Eu quero coisas bem diferentes neste ano.
Nenhum objetivo a realizar,
Nenhum sonho pra sonhar.
Quero ser pega de surpresa
Não saber o que vai à mesa
Mesmo certa de que o Pai não me deixa com fome.
O Pai não me deixa insone!
Portanto eu vou dormir mais tranquila ainda,
Sabendo que sou tão frágil e já vivi alguns pedaços.
Não quero que me rotulem com traços,
Ela é assim, fala assim, dorme assim e repete e repete...
De repente eu quero que me vejam completamente inusitada.
Exatamente como eu sou!
Se hoje não deu certo o planejado,
Ou se algo precioso quebrou,
Que importa afinal?
Nada aqui é eterno
E se já não sou muito afeta às coisas,
Quero ser bem menos ainda.
O mais importante é o amor.
É o humor, cheirosas roupas de cama,
Os filhos aquecendo feito chama,
Tudo o mais que se esfriou.
Este ano eu quero somente,
Que me chamem pelo nome,
Que saibam que sou cheia de defeitos,
Mas tenho lá minhas virtudes.
Este ano eu quero viver mais leve,
E que mais leve seja este ano,
Que eu possa amar outros e outras,
E amar ainda mais quem já amo!
Gláucia Carvalho
primeiro de janeiro de 2012
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