segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Quimeras

Escrevi um samba uma vez
Ele dizia que sem talvez,
O amanhã chegaria,
Novo dia, calmaria...
As palavras hoje são outras,
Porque são absolutamente todas,
Não poucas, 
As manhãs em que desejo novamente o luar.
Quem sabe uma chuva de gotas serenas,
Que tornem mais amenas,
As dores do meu corpo.
Meu espírito chora quase morto,
Neste ciclo exauridamente repetido.
Quisera eu ter ido.
Quimera, quimeras...
Já foram boas minhas primaveras...

Gláucia Carvalho
09.11.2015