sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Destino


Sou sal, sal sou.
Sou luz, luz sou.
Estou aqui, daqui não sou.
Nasci para temperar o destempero,
Nasci para tapear o desespero,
O meu, o dos outros que se comovem com o resplendor,
Da clareza indescritível,
Na minha face que é luzeiro,
Aceso pelo Criador.
Meu destino marinheiro,
É navegar mares de amor.

Pois sou sal, sal sou
Sou luz, luz sou,
Estou aqui, daqui não sou,
E vivo para o aonde vou...

Gláucia Carvalho
30.5.2008
(madrugada)

3 comentários:

rev. Digão disse...

Oi, Gláucia! Gostei muito! Sua poesia hoje me fez bem, porque ela parece reportar o cotidiano da vida de um pastor, e hoje eu bem que precisava de um refrigério na alma, por causa das muitas porradas... Fica na paz, minha mana!

Anônimo disse...

E na calada da noite, você não cala as boas palavras que saltam do íntimo para o papel, e agora para o teclado...

Feliz cada novo dia...

J.F.AGUIAR disse...

Luz, muita luz!!! amémmm!