terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pai Passaredo


É assim como um soneto,
Minha vida com meu pai,
As conversas sobre a vida,
Dia a dia que se vai,

Nos conselhos sempre sábios,

Do meu maior amigo,
Daquele que mais me ama aqui,
Daquele que me é abrigo.

Não nos falta pão, palavras,
Não nos falta tamanha ternura,

Que chego a pensar que sou a mais afortunada,
Que todas as criaturas.

Pai, minha vida é simplicidade,
É docura pelo senhor,
Que atravessou tantos sertões e veredas,

E ficou mais lindo com a dor.
Obrigada pelas orações,
Pelo Pai Nosso de cada dia.

Obrigada pelas músicas enchendo a casa, a vida,

E com ela tanta poesia.

Obrigada por nos fazer sentir amados,
Como filhos assim abrigados,
Que sempre têm para onde voltar,
Obrigada por eu ter este nome sagrado,
Que é PAI, para eu chamar!

(eu te amo papai!)
Beijos, da "filhota"



Gláucia Carvalho
8.agosto.2010
(manhã)

Um comentário:

J.F.AGUIAR disse...

Parabéns!!! Seu pai está feliz
com o talento e carinho.
Que amor!!! não dá para esquecer
uma filha talentosa.