terça-feira, 6 de maio de 2014

Poeta

Se sou poeta ou metida a poeta,
O mínimo que me cabe, parafraseando Gil,
É caber em qualquer espaço.
Por mais descabido que seja.

Se minha alma chora e deseja,
Um pouquinho do luar de frente ao mar,
Eu escrevo em todas as linhas,
E também nas entrelinhas,
A verdade do que sou.

Caso contrário, de que vale escrever umas rimas,
Se elas não são exatamente eu?
Serei como um navegante experiente,
Que saiu pra pescar e se perdeu...

Viva a poesia viva!
Quando eu morrer, não haverá palavra nenhuma,
Que irá conseguir denotar meu estado de luz,
Porque nada neste mundo é páreo,
Para a presença constante de Jesus!

Digo o que sou...
Se dói em você, tenha empatia comigo.
Se não te significa nada,
Seja apenas meu amigo...

Gláucia Carvalho
06.5.2014

2 comentários:

J.F.AGUIAR disse...

Gosto de suas prosas, gosto de suas rimas... dentro do possível toda minha empatia... a poesia nos faz bem, nos chama atenção, meu apreço meu carinho de todo meu coração
"Quem vem a mim de maneira alguma eu o lançarei fora" J.C
SS.Sl.PZ

J.F.AGUIAR disse...

Poeta e poesia

O que me afeta olhar de pedra
Não se move é pedra
Não sou romance
Não sou ficção
Sou a pobre poesia
Estou em extinção?!!...
Há olhares que são pedras
Vivo em tão poucos corações
Durmo em camas de palavras
Me cubro com versos sem rimas
Sonho por apenas um olhar
Me digam já morri?
-estás viva!
Seu poeta ainda mais
Amiga poesia não desista
Há olhares que são de pedras
outros poucas retinas. J.F.Aguiar